terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Boas Festas e Bons Livros!

Como, para escrever bem, é preciso ler bem e muito, os votos das nossas oficinas de escrita passam, obrigatoriamente, por desejar a toda a gente muita leitura. Que 2014 traga a todos e a todas as maiores alegrias e a descoberta sem preço do prazer sempre renovado de ler e... escrever!


http://verymerryvintagestyle.blogspot.pt/2012/12/how-to-make-christmas-tree-with-books.html
A árvore de natal que as oficinas subscrevem!


Créditos da imagem: http://verymerryvintagestyle.blogspot.pt/2012/12/how-to-make-christmas-tree-with-books.html

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A vida dele e delas já é um livro!!

Uma maravilhosa celebração. Com duas ausências de peso: o nosso querido José Saraiva, que está noutro continente na vizinhança dos trópicos, e a nossa querida Sónia Alves que está noutro país nas proximidades do Pólo Norte.
Foram recordados com todo o carinho. E estiveram assim connosco à distância, porque como dizia alguém 'não é preciso estar-se junto para ser-se perto'.
Quem terá sido?
Aqui ficam imagens da festa!! E da sala cheia!!!  
 















para ver o álbum completo no facebook : Oficinas de Escrita/A minha vida dá um livro

domingo, 15 de dezembro de 2013

A aventura de escrever

Começar a escrever é uma aventura tão extasiante como começar a andar. Mas traz pacotes adicionais que não estão contemplados nos nossos primeiros passos. O medo - de falhar. E o preconceito - o que é que os outros vão pensar de mim e do que eu escrevo? Se aliviássemos essa carga, ou melhor, quando a retiramos, casca a casca, porque é uma cebola intrincada, voltamos aos primeiros dias do resto das nossas vidas. Voltamos a ser crianças. E a saber, como elas, que brincar é a coisa mais séria que existe.

sábado, 14 de dezembro de 2013

«Querida Mãe»

A belíssima carta de A.R. a culminar  a nossa intensa oficina de escrita : Elegias do Amor e do Ódio.

De A.R., s/título, técnica mista..

Querida mãe:

Há cerca de três anos que não nos encontramos. Temos, pontualmente, uns breves contactos telefónicos em que nos limitamos a falar de banalidades. Mas nestes últimos tempos tenho reflectido bastante sobre a nossa relação ao longo da vida e decidi escrever-te esta carta.

Para surpresa minha, é a primeira vez que te chamo querida. Pode parecer-te um fingimento meu, mas já vais perceber que não o é, de forma alguma. Como muito bem sabes, o nosso relacionamento sempre foi conturbado. Tu não desejavas ter filhos e eu vim roubar-te a liberdade a que tanto aspiravas. Sofremos as duas, ao longo dos anos: tu, revoltada com a vida que te tinha proporcionado o “ empecilho” (como te referias a mim de forma recorrente). E eu, na minha solidão e perplexidade, fechada em casa a crescer sozinha.

Mas é aqui que está o ponto principal da minha reflexão. Esta vivência permitiu-me explorar o mundo à minha volta, de início dentro de casa e, posteriormente no exterior, quando aprendi a saltar a janela (sei que estou a revelar-te algo que nunca imaginaste!).

Assim, toda a fantasia que esta vida me proporcionou, e que eu desenvolvi no meu solitário processo de crescer, tornou-me uma pessoa destemida, com alguma capacidade para enfrentar as adversidades e, em simultâneo, a poder percepcionar o mundo à minha volta! Gosto de pensar que, se a minha vida tivesse sido mais facilitada, talvez tivesse crescido devidamente “normalizada”, muito passivamente inserida nesta sociedade tão adversa à diferença e à imaginação. Assim, sinto que sobrevivi guardando inteira a minha singularidade!

Por tudo isto, quero agradecer-te tudo o que, directa ou indirectamente, me proporcionaste.

Um beijo, profundamente sentido.

 A.R.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Alice, Narciso, a Bruxa e as viagens

Falámos de Alice, quando foi para o outro lado do espelho. De Narciso, assombrado perante a beleza do próprio reflexo, ignorando a ninfa apaixonada. Da bruxa má da Branca de Neve, obcecada com o pavor que outra beleza maior suplantasse a sua. Falámos de portais. De dimensões matemáticas. De viagens. De espelhos antigos de família, de espelhos novos, de espelhos de água, pequenos ou grandes, valiosos ou não, mas mágicos, todos eles. Falámos de histórias. Das nossas histórias com eles. Dos nossos próprios assombros quando começámos a descobri-los e a imaginar como seria do lado de lá.

«Alice olhando-se ao espelho»
por Malcom Ashman em 3 petites notes


E depois... começou-se a escrever e bem, que é como quem diz, com toda a gana. No próximo sábado dia 14 há mais, e na outra quinta-feira, dia 19, começa outro turno. Ainda há vagas para estas oficinas de escrita de ficção que prometem revelar talentos insuspeitos.  

sábado, 7 de dezembro de 2013

A vida deles já deu um livro

Um punhado de novos autores revelou-se ao longo das nossas últimas oficinas de escrita. Muito empenho, alegria e generosidade, algum sobressalto, um pouco de receio mas.. o trabalho sério e apaixonado de todos deu frutos. O livro A minha vida dá um livro. A capa e a introdução desta obra antológica são testemunho. O lançamento da obra, na presença de amigos e familiares vai ser anunciado nos próximos dias e irá decorrer nas instalações da livraria Alêtheia, à rua do Século. Muito a propósito, uma antiga padaria pois... nem só de pão vive o homem.